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domingo, 27 de abril de 2014

Laudo aponta que Bernardo não estava vivo quando foi enterrado

Perícia não encontrou detritos minerais na traqueia e no pulmão do garoto. Investigações da polícia apontam que o homicídio foi planejado e executado pela madrasta da criança

G
Rio Grande do Sul - O garoto Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, estava morto quando foi enterrado em um matagal em Frederico Westphalen, no Noroeste do Rio Grande do Sul, segundo a Polícia Civil. Um laudo divulgado nesta sexta-feira indica que nas amostras de traqueia e pulmão de Bernardo não haviam detritos minerais como a presença de terra.

                                 O menino, morador de Três Passos, estava desaparecido havia 10 dias
Foto:  Divulgação


Ainda de acordo com informações da polícia, análise dos órgãos do garoto devem indicar se a morte se deu pela ingestão de substância tóxica, entorpecente, barbitúrico, ou por asfixia.
O corpo de Bernardo foi encontrado no último dia 14, em uma mata, após ficar desaparecido por 10 dias em Três Passos (RS). Ele teria saído de casa para ir dormir na casa de um amigo, onde nunca chegou.
No dia que Bernardo sumiu, a madrasta foi multada por excesso de velocidade em uma rodovia de Frederico Westphalen, local onde o corpo foi encontrado.
As investigações da polícia apontam que o homicídio foi planejado e executado pela madrasta da criança, a enfermeira Graciele Ugolini, com ajuda de uma amiga, a assistente social Edelvânia Wirganovicz. As duas, junto com o pai do garoto, o médico Leandro Boldrini, estão presos

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